Sábado, 13 de Maio de 2006

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Gosto de ti...
Dos teus cabelos de tarde
Dos teus olhos de remanso
Onde me morro e descanso;
Dos teus seios de ambrósia,
Brancos manjares trementes
Com dois vermelhos morangos
Para as minhas alegrias...
De teu ventre – uma enseada
Branca areia à espera da onda
Que em vaivém vai se espraiar...
De teus quadris, instrumento
De tantas curvas, convexo,
De tuas coxas que lembram
As brancas asas do sexo...
Do teu corpo só de alvuras
De tuas mãos, que são ninhos
De aconchegos e carinhos,
Mãos de angorá, que parecem
Esses desejos da gente...
Gosto de ti, toda, inteira...
Dos teus cabelos de tarde
Aos teus pés de Cinderela,
Gosto de ti, feiticeira...
Que delícia de texto.....
Extremamente excitante....
Beijos.....
De _azarado_ a 20 de Maio de 2006 às 02:06
Um dia vais explicar o porquê deste poema a uma mulher... é lindo demais que podia ser desviado para o outro lado, lado homem..
Estás bem na forma e no conteúdo...
Um beijo
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